Sociedade dos poetas mortos

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Título Original: Dead Poets Society

Diretor: Peter Weir

Ano: 1990

Avaliação: 9/10

Sobre deixar-se inspirar

John Keating é o novo professor de Inglês do Internato Welton Academy e ex aluno do mesmo local. Já na primeira cena em que aparece me encantei pela postura do novo docente – de entrar e sair da sala – passando pelos alunos sem falar nada. Uma postura intrigante que captou a atenção de todos sem a necessidade de exprimir palavra alguma. E o comportamento dele segue essa linha durante todo o filme, surpreendendo até mesmo seus colegas de trabalho. E é apenas por isso que não é um filme 10/10, pra mim. Fiquei com vontade de saber sobre John: de saber como ele mesmo vive e aproveita sua vida, quem é seu amor que ficou em Londres enquanto ele percorria seu sonho de inspirar a juventude, quem despertou essa necessidade nele? Entendemos que o foco do filme não é esse, e que nem sempre é possível “cobrir todas as bases” e continuar dando um ritmo legal pro desenvolvimento da história, mas fiquei aqui com a minha vontade de quero mais.

Meu fascínio por esse filme se dá pela mensagem transmitida (o tempo todo) por Keating para seus alunos. Carpe Diem(!)

Sou fã assumida dos trabalhos de Robin Williams, acredito que ele tenha um carisma e uma excentricidade na frente das telas comparável a pouquíssimos atores. Os filmes dele me trazem a sensação de magia da infância, da nostalgia de ser criança e adorar os filmes dele mesmo sem entender a mensagem por trás deles.

Sociedade dos poetas mortos tem dessa magia. É um filme que inspira estudantes e professores. Trata puramente do amor à vida, da paixão de viver e estar vivo.

Fui para os bosques viver de livre vontade,

Para sugar todo o tutano da vida…

Para aniquilar tudo o que não era vida,

E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!

– Thoreau

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